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Tiago Ortaet

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Uma mistura entre bonecos e atores para criticar a sociedade contemporânea com humor, no melhor estilo Teatro de Fantoches. No próximo domingo, dia 1º de dezembro, às 16h, o Teatro Nelson Rodrigues, na Vila Galvão, apresenta o musical Avenida Q, com a Cia de Teatro Musical Tatiana Gurgel. O espetáculo, uma adaptação do musical da Broadway, tem classificação de 14 anos e a entrada é 1 kg de alimento não perecível, exceto sal e açúcar.
O musical conta a trajetória de Princeton, um jovem recém-formado que vai morar na Avenida Q, um local simples e alegre, apesar dos problemas. Ele estabelece amizade com os vizinhos, moradores que, como ele, estão em busca de melhores condições de vida: o casal de noivos Brian e JapaNeuza (ele deseja ser comediante e ela é psicóloga); Nicky e Rod (companheiros de quarto); Trekkie (um monstro viciado em internet); Kate (uma linda professora) e o zelador Gary Colleman (astro da série "Arnold", dos anos 80). Princeton precisa enfrentar as dificuldades do cotidiano, não sabe como agir, mas conta com a companhia dos novos amigos. 
A peça trata de temas como: a descoberta do sexo e do amor, a homossexualidade, o racismo, o desemprego, a navegação na Internet e a pornografia.
Sob direção de Tatiana Gurgel, o espetáculo conta com Ana Flávia Fernandes, Camilla Frascolli, Catarine Figueiredo, Diego Brito, Francisco Neto, Letícia Lemes, Lucas Oliveira, Luís Freitas, Nivea Marra, Priscilla Freitas, Renata Borges, Thaís Berlanga e Wendel Carvalho no elenco.
O espetáculo Avenida Q é uma iniciativa que conta com o apoio da Prefeitura de Guarulhos, que por meio da Secretaria de Cultura objetiva a circulação de atividades culturais nos espaços públicos da cidade.
Para saber mais sobre a programação cultural da cidade, acesse: https://www.guarulhos.sp.gov.br/agendacultural
Serviço:
Avenida Q – Teatro de Fantoches
Data: domingo, 1º de dezembro
Horário: 16h
Local: Teatro Nelson Rodrigues 
R. dos Coqueiros, 74 - Vila Galvão, Guarulhos
Entrada: 1 kg de alimento não perecível
Classificação: 14 anos

Por Carla Maio
Publicado em 27/11/2019, às 09:53
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A Prefeitura de Guarulhos promoveu um esquete teatral na última semana com os jovens atores Daniel Dantas e Samara Rita, numa dramaturgia bastante contundente, que representou a triste realidade de muitos relacionamentos abusivos, pautados em preconceitos e opressões. Produzida pela Subsecretaria de Políticas para Mulheres (SPM), vinculada à Secretaria de Direitos Humanos (SDH), em parceria com o coletivo artístico guarulhense Trupe Ortaética de Teatro Comunitário, a dramatização foi apresentada na sede da SPM para servidores de diferentes pastas, que ao final debateram o conteúdo com os atores.
As cenas foram gravadas na Casa das Rosas, Margaridas e Betes, espaço de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica, de modo que o material cinematográfico educativo, dirigido pelo cineasta Rodrigo Marcelo, será exibido em outros eventos oficiais da SDH a fim de gerar debates sobre a igualdade de gênero.
De acordo com a subsecretária de Políticas para Mulheres, Verinha Souza, “essa atividade reflexiva caracteriza o mote dos 16 dias de ativismo que celebra datas importantíssimas do calendário oficial”. Dentre os marcos citados pela subsecretária estão o Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro), o Dia Internacional da Não Violência contra as Mulheres (25 de novembro), o Dia Internacional dos Defensores dos Direitos da Mulher (29 de novembro), o Dia Mundial de Combate à Aids (1º de dezembro), o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres (6 de dezembro) e a celebração dos 71 anos do Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro).
“Estamos planejando um grande evento para o dia 19 de novembro e esse vídeo fará parte da programação, que ainda contará com uma palestra sobre violência doméstica e a campanha do Laço Branco, que incentiva que homens se comprometam a eliminarem o machismo de seu cotidiano”, completa Verinha.
A apresentação artística teve criação dramatúrgica e direção dos atores realizada pelo diretor de Políticas para Mulheres, Tiago Ortaet, que mediou o debate com servidores das subsecretarias de Igualdade Racial, da Diversidade e de Políticas para as Mulheres.
Para Ortaet, através do ato teatral a mensagem eloquente dos personagens toca com mais força cada um dos espectadores. "A arte tem o poder de nos colocar em reflexão numa espécie de vitrine social, de modo que possamos repensar o machismo cultural de nossa sociedade, a homofobia, o racismo e todos os demais preconceitos”, destaca o diretor, que convida a todos para participarem dos 16 dias de ativismo, que iniciará em 19 de novembro.
Fotos: Divulgação/PMG

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Agradeço o honroso convite do diretor do novo jornal TRIBUNA DE GUARULHOS, o jornalista Roberto Samuel, para eu escrever sobre os temas que são minhas vocações. Me sinto muito feliz pela publicação de minhas reflexões sobre a vida; é sinal de que o que escrevo tem lastro na sociedade. Cada mensagem que recebo elogiando, criticando, concordando ou descordando com o que escrevi me acende para novos textos. Gratidão a cada leitor!

ANTROPOFAGIA NATALINA
O natal é de uma significância tão profunda em diferentes sociedades e culturas que não se resume apenas a um dia, mas todo um período de reflexão, de simbologias e especialidades no trato humano.
Faço um paralelo entre o movimento modernista mais significativo da história da arte brasileira, o movimento antropofágico, com a magia que envolve o natal; mesmo distintos; ambos são referenciais na percepção da vida.
O escritor Oswald de Andrade e a pintora Tarsila do Amaral, artistas brasileiros, líderes desse movimento, na primeira metade do século XX, enfatizaram uma produção artística e cultural que comungasse de uma retórica genuinamente brasileira, ou seja, uma forma de, poeticamente, devorar nossos costumes, nossa brasilidade, inquietudes e originalidade; consequentemente vieram à tona características marcantes em diferentes linguagens artísticas, como o negro, o mulato, o trabalhador, o desenvolvimento industrial, os talentos do nosso país, a fauna, a flora, os migrantes e diversos outros temas que colocaram a percepção dos contextos daquela época em primeiro plano; uma tentativa bem sucedida de apurar o olhar com a estética do dia a dia.
Como conceber o conceito antropofágico nos dias atuais? Distante de um nacionalismo exacerbado, tão na moda atualmente, o ser antropofágico é, sobretudo aquele que reconhece suas origens e se alimenta metaforicamente dela, de suas possibilidades ainda não experimentadas, inclusive a percepção social perante o que está ao nosso redor, nossa empatia que pode ter ressecado mais do que uva-passa do arroz, na mesa da ceia de natal, diante de radicalismos entorpecentes que presenciamos ao longo do ano; enfim, tudo que pode e deve ser instigado para um mundo mais humano, durante todo o ano, deglutimos nesse período para deixar ainda mais latente, o que a rotina, pode ter, outrora, anestesiado.
Se o movimento antropofágico fez a produção cultural do Brasil olhar para si mesmo, enquanto nação, o natal, como tradição cultural, nos faz anualmente olhar para dentro de nós mesmos, de modo a absorver cronologias de nossas vidas, reconstruir sentimentos e celebrar uma nostalgia que nos é peculiar.
Quem nunca pensou naquele ente querido que já não faz parte desse plano? Quem nunca se pegou chorando de saudades por recordar natais de outras épocas e momentos em família? Quem nunca repensou certas atitudes nessa época do ano? O fato é que independentemente da sua religião, o natal é um período em que, muito mais do que se enfeitar casas, praças, ruas e centros comerciais, é um período de nascimento de muitos outros observatórios de nossa própria vida.
Mas há também quem diga que esse período é o mais hipócrita do ano onde vários lobos vestem suas peles de cordeiro para posarem de santos. Que cada um de nós façamos nossa percepção sobre o caminho que caminhamos, nossa vocação, nossas virtudes e acima de tudo nosso ser/estar no mundo.
Tiago Ortaet é arte/educador, escritor e diretor teatral, atualmente está diretor de direitos humanos na cidade de Guarulhos, colunista e professor universitário
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ANTROPOFAGIA NATALINA
O natal é de uma significância tão profunda em diferentes sociedades e culturas que não se resume apenas a um dia, mas todo um período de reflexão, de simbologias e especialidades no trato humano.
by Nisargadatta Maharaj
Faço um paralelo entre o movimento modernista mais significativo da história da arte brasileira, o movimento antropofágico, com a magia que envolve o natal; mesmo distintos; ambos são referenciais na percepção da vida.
O escritor Oswald de Andrade e a pintora Tarsila do Amaral, artistas brasileiros, líderes desse movimento, na primeira metade do século XX, enfatizaram uma produção artística e cultural que comungasse de uma retórica genuinamente brasileira, ou seja, uma forma de, poeticamente, devorar nossos costumes, nossa brasilidade, inquietudes e originalidade; consequentemente vieram à tona características marcantes em diferentes linguagens artísticas, como o negro, o mulato, o trabalhador, o desenvolvimento industrial, os talentos do nosso país, a fauna, a flora, os migrantes e diversos outros temas que colocaram a percepção dos contextos daquela época em primeiro plano; uma tentativa bem sucedida de apurar o olhar com a estética do dia a dia.
Como conceber o conceito antropofágico nos dias atuais? Distante de um nacionalismo exacerbado, tão na moda atualmente, o ser antropofágico é, sobretudo aquele que reconhece suas origens e se alimenta metaforicamente dela, de suas possibilidades ainda não experimentadas, inclusive a percepção social perante o que está ao nosso redor, nossa empatia que pode ter ressecado mais do que uva-passa do arroz, na mesa da ceia de natal, diante de radicalismos entorpecentes que presenciamos ao longo do ano; enfim, tudo que pode e deve ser instigado para um mundo mais humano, durante todo o ano, deglutimos nesse período para deixar ainda mais latente, o que a rotina, pode ter, outrora, anestesiado.
Se o movimento antropofágico fez a produção cultural do Brasil olhar para si mesmo, enquanto nação, o natal, como tradição cultural, nos faz anualmente olhar para dentro de nós mesmos, de modo a absorver cronologias de nossas vidas, reconstruir sentimentos e celebrar uma nostalgia que nos é peculiar.
Quem nunca pensou naquele ente querido que já não faz parte desse plano? Quem nunca se pegou chorando de saudades por recordar natais de outras épocas e momentos em família? Quem nunca repensou certas atitudes nessa época do ano? O fato é que independentemente da sua religião, o natal é um período em que, muito mais do que se enfeitar casas, praças, ruas e centros comerciais, é um período de nascimento de muitos outros observatórios de nossa própria vida.
Mas há também quem diga que esse período é o mais hipócrita do ano onde vários lobos vestem suas peles de cordeiro para posarem de santos. Que cada um de nós façamos nossa percepção sobre o caminho que caminhamos, nossa vocação, nossas virtudes e acima de tudo nosso ser/estar no mundo.
Tiago Ortaet é arte/educador, escritor e diretor teatral, atualmente está diretor de direitos humanos na cidade de Guarulhos, colunista e professor universitário.
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O projeto artístico/cultural terá uma nova edição em 2020
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AO MEU ARTHUR

É ato divino pra me fazer provar do amor incondicional,
É de fato, afago e afeto,
Sabor e saber que não me deixam jamais esquecer da relação transcendental.
É sorriso que me alimenta, olhar que me renasce, uma vida que se reinventa e a pausa da correria como se nada mais importasse.
É uma dança de moleque levado, um abraço apertado, um coração de pai sempre preocupado que reflete nessa imagem do menino Ortaet diante do pai que brinca e se diverte.
É um beijo no meu rosto e um novo paladar da vida, novo gosto.
É o menino sereno em noite estrelada, é velar teu sono de madrugada,
Meu pequeno que me deixa de alma lavada.
É o amor mais alto da colina, é meu motivo pra sorrir e minha visão além da neblina,
É meu acalanto pra dormir e a luz que me ilumina.
Pode apagar a luz do abajur que vou cantar pra você meu filho Arthur.
Pra mim você é meu eterno amigo-relicário, feliz aniversário.
Suspirando de amor o papai Ortaet abraçando aqui e também na internet.


TEXTO ORIGINAL DE 25/11/2016 REPUBLICADO EM 25/11/2019
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Três mulheres que vão mudar a sua maneira de ver o mundo. Nesta sexta-feira, dia 29, às 19h, o Cine Cultura apresenta o documentário A pessoa é para o que nasce, dos diretores Roberto Berliner e Leonardo Domingues, no Cineclube Adamastor Centro. O documentário, que conta com a participação de Gilberto Gil, narra uma história repleta de sensibilidade e música. A exibição é gratuita e tem classificação livre.
Prêmio de Melhor Documentário Brasileiro no É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, em 1999, A pessoa é para o que nasce conta a história de Poroca, Maroca e Indaiá, três irmãs cegas que cantam em troca de esmola em Campina Grande, na Paraíba.
Unidas por esta incomum peripécia do destino, Maria das Neves Barbosa (Maroca), Regina Barbosa (Poroca) e Francisca da Conceição (Indaiá) viveram toda sua vida cantando e tocando ganzá em troca de esmolas nas cidades e feiras do Nordeste do Brasil. O filme acompanha os afazeres cotidianos destas mulheres e revela suas curiosas estratégias de sobrevivência, das quais participam parentes e vizinhos. Acompanha também, numa reviravolta inesperada, o efeito do cinema na vida destas mulheres, transformando-as em celebridades.
Para saber mais sobre a programação de eventos culturais da cidade, acesse: https://www.guarulhos.sp.gov.br/agendacultural
Serviço:
Cine Cultura apresenta A pessoa é para o que nasce
Data: sexta-feira, 29 de novembro
Horário: 19h
Local: Cineclube do Adamastor Centro
Av. Monteiro Lobato, 734 - Macedo - Guarulhos
Duração: 84 minutos
Classificação livre
Entrada gratuita
 
Por Carla Maio
Publicado em 26/11/2019, às 12:20

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É com foco nas tradições de origem africana que estão presentes nas mais diversas dimensões da Cultura brasileira que Reginaldo Prandi, Professor Doutor emérito da Universidade de São Paulo, apresenta a palestra A influência das tradições de origem africana na cultura brasileira. A palestra, que acontece nesta quarta-feira, 27, 19h, no Salão de Artes do Adamastor Centro, é gratuita e tem classificação livre.
Sob mediação de Sábatha Fernandes, a palestra objetiva, segundo Prandi, abordar a presença africana em contextos como língua, música, artes plásticas, literatura, teatro, ritmos, dança, culinária, estética das cores, nos modos de sentir, pensar e entender o que é viver, é até mesmo na postura física, no jeito de andar.
“Enquanto a Cultura e a sociedade brasileiras foram se formando numa grande mistura de fontes ibéricas, africanas e indígenas, aumentadas com a imigração pós-escravidão, certos nichos da sociedade acabaram desempenhando o papel de preservação dos traços mais próximos da África. Tais traços foram trazidos a nós durante o regime escravista, ou seja, as instituições religiosas do culto dos orixás, vodus e inquices, divindades africanas cultuadas nos chamados terreiros das religiões afro brasileiras”, explica Prandi.
O palestrante esclarece ainda que, muito embora elementos do dominador, com sua cultura ocidental, branca e católica, tivessem sido predominantes por um longo período, em meados do século passado, grandes transformações culturais retomaram muitas das tradições dos terreiros, convertidos em fontes vivas da dinâmica cultural brasileira. “É dessas origens e transformações recentes que trataremos”, observa. 
Sobre palestrante
Reginaldo Prandi é professor emérito da USP, é graduado em ciências sociais pela Fundação de Santo André (1970), tendo obtido pela Universidade de São Paulo , os títulos de mestre (1974) , doutor (1977) , livre docente ( 1989) e professor titular (1993) em Sociologia . Aposentado em 2005 como professor titular do Departamento de Sociologia da USP, é atualmente professor sênior do mesmo departamento e pesquisador 1A. pelo CNPq. Foi um dos fundadores do instituto Datafolha, órgão de pesquisa do jornal Folha de São Paulo.
É autor de mais de trinta livros, incluindo obras de sociologia, mitologia, literatura infanto-juvenil e ficção policial. Entre outros prêmios, recebeu em 2001 o prêmio Érico Vannucci Mendes, outorgado pelo CNPq, SBPC e Ministério da Cultura por seu trabalho de preservação da memória cultural brasileira. Seu mais recente livro, Aimó, recebeu em 2017 o prêmio Cátedra 10 da UNESCO. Foi indicado quatro vezes ao prêmio Jabuti.
Em 2018 recebeu o título de Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Sobre a mediadora 
Sábatha Fernandes é mestranda no programa de pós-graduação Interunidades em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo – PROLAM/USP. Especialista em Políticas Públicas para a igualdade na América Latina pelo CONSEJO Latino Americano de Ciências Sociales – CLACSO. Bacharel em Ciência Política e Sociologia – Sociedade, Estado e Política na América Latina pela Universidade Federal da Integração – Latino – Americana – UNILA.
Pesquisa Raça e Colonialidade, Relações Étnico – Raciais e educação, Políticas Educacionais e Políticas Públicas de Educação, com temática principal voltada à políticas afro-reparatórias e ações afirmativas . Atuou no Departamento de Orientações Educacionais e Pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação de Guarulhos, onde compôs o grupo de trabalho de Promoção da Igualdade Racial – GTPIR. Atua como professora de Sociologia no cursinho comunitário Cora Coralina, em Guarulhos. 
Serviço
Palestra A influência das tradições de origem africana na cultura brasileira
Data: quarta-feira, dia 27 de novembro
Horário: 19h
Local: Salão de Artes do Adamastor Centro 
Avenida Monteiro Lobato, 734 – Macedo – Guarulhos/SP~

Por Carla Maio
Publicado em 25/11/2019, às 15:45


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O projeto "OHTAKE FASHION WEEK" que aborda a transversalidade da moda em pilares de desenvolvimento humano, econômico e cultural a partir de reflexões sobre comportamento, ruptura de padrões estéticos e direitos humanos; foi selecionado pela FUNDAÇÃO LEMANN como uma das melhores práticas pedagógicas do país. Gratidão aos estudantes pelo compromisso com nossos encontros de arte, aos gestores por nos proporcionar liberdade de transgredir a rotina escolar e aos líderes da fundação pelo reconhecimento ao trabalho realizado nesse projeto que está em sua 10ª edição anual. Para conhecer mais nosso projeto assista o documentário nesse link https://www.youtube.com/watch?v=RW05f417CpI #cultura #pesquisasculturais #educação #arte #tiagoortaet 
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ESTANDARTE

Defendo o porte de livros; munição literária, arte como alvo, juventude libertária e meu aluno à salvo... 

Meu aluno é a luz! Todos são átomos de impulso que não se governa...

Os professores os acendem, emoção e união que não se rendem... 

Um clarão que vem do iluminar dessa lanterna, pra acender esse pântano e sair dessa caverna.

Se meu aluno é vela, a arte é o pavio...
Essência da favela, mensagem e arrepio...
Se a arte é o oceano, somos o navio... Nosso tsunami pode lavar essa guerra civil.

Nosso verbo tá na ponta da língua, na ponta do lápis e no conto desse Brasil; abaixo à censura, ninguém me segura, por que aqui fulgura a ancestralidade de jovens negros diante do mar azul anil; dizendo: Abaixe esse fuzil!

Professor é remetente, meio e mensagem, estudante é minério dourado que sela a embalagem...

Nosso estopim; poesia, curumim e letras em artilharia...

Nosso fervor, se atente, por favor, nos multiplicamos mais do que capim; nessa prontidão noite e dia.

Em meio a esse obscurantismo que TEM fim, ah se tem; iluminismo de mim com alguém!

Somos a áurea de cada menino e menina desse chão, mesmo nosso ato estando previsto na constituição; insisto na inspiração dos nossos sonhos em manifesto e livro na mão.

Que a bala perdida seja somente a goma que caiu atrás do sofá, que a caminhada, mesmo sofrida, possa ter poesia sortida, menino ousado, menina atrevida, como quem se atreve a ser feliz; nossa arte; de cores, cenas, gestos, melodias e matiz, aponta o dedo pro horizonte, do mesmo modo que a tinta vermelha no nariz, como quem diz “respeite a nossa cultura, nossa identidade raiz; feliz dia de professar todo esse valor, todo dia é dia de poesia, de estudante e de praticar o amor, todo dia é dia do professor ”

Tiago Ortaet

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Protagonismo social, cultural e ambiental. Entre os dias 22 e 30 de novembro, o Movimento Cabuçu promove a 11ª Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos, evento com programação de espetáculos teatrais e performances gratuitas que acontecem em diferentes regiões do município. Na abertura das atividades nesta sexta-feira, 22, a partir das 19h, no Adamastor Centro, a Mostra conta com debate sobre o panorama das artes cênicas de rua. Toda a programação tem classificação livre
A Mostra de Teatro de Rua tem apoio da Prefeitura de Guarulhos e da Escola 360, que por meio da Secretaria de Cultura objetiva a circulação de atividades culturais nos espaços públicos da cidade. Dentre os destaques da programação estão eventos que acontecem nos CEUs da cidade, no Recreio São Jorge, Cabuçu, no SESC Guarulhos e no centro.
No sábado, 23, das 10h às 12h, a feira livre do Cabuçu e a EPG Faustino Ramalho, no Recreio São Jorge, recebem cortejo e performances e a apresentação da esquete Pisa Menos - Canela - Jennifer Martins & Gota de Liz - Laz Yarin. Já no domingo, 24, às 17h30, o Sesc Guarulhos apresenta o espetáculo Meu quintal é o maior que o Mundo, com o Teatro Widia. 
O secretário de Cultura, Vitor Souza, enfatiza o potencial da Mostra para gerar tributação e fomentar o turismo na cidade. “Nesse sentido, o papel do poder público é contribuir e dar visibilidade a iniciativas da sociedade civil, como a Mostra de Teatro de Rua, para que tais ações possam atingir um patamar de autogestão sustentável, além de sua consolidação no calendário oficial de eventos culturais da cidade”, explica Vitor, lembrando também da diversidade de parcerias.   
Oziel Souza e Rodrigo Maia, produtores do evento, comemoram a realização de mais uma edição da Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos, coroada pelo seu protagonismo social, cultural e ambiental frente aos diversos desafios encontrados por sua produção, que segue ligada à cena de rua do Estado de São Paulo e do Brasil. “O engajamento no processo de construção da Mostra move e potencializa forças para as demais causas que permeiam a obra, tais como a criação da Área de Proteção Ambiental Cabuçu Tanque-Grande pela lei municipal 6.798, de 28 de dezembro de 2010, e os estudos para criação da Área de Proteção Ambiental Capelinha Água Azul”, observa Oziel.
Rodrigo enfatiza que é por meio da Mostra de Teatro de Rua que se vê as barreiras físicas e imaginárias entre arte e público sendo quebradas: “Desta forma, os artistas costumam colorir as ruas e bordar sorrisos nos rostos das pessoas que já estão  sufocadas pela rotina ou até mesmo confrontar os cidadãos ao trazer milhares de questões existenciais e políticas”, explica o jovem entusiasta.
Para Oziel e Rodrigo, a Mostra vai na contramão do cotidiano e  da monotonia da metrópole, alcançando todo tipo de pessoa, tornando-se,  assim, um grande espetáculo repleto de diversidade humana sem revelar divisões sociais, raciais e religiosas. Nesse contexto, explicam que “na rua, todo público é alvo”. 
Programação:
Sexta, dia 22 de novembro, das 19h às 22h 
•    O Cenário das Artes Cênicas de Rua - RBTR, MTR-SP, MTR-GRU, Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos.
•    Exibição do curta-metragem Olha o Teatro no Meio da Rua - Direção Janaína Reis
•    3 décadas de histórias - Grupo Pombas Urbanas
Local: Adamastor Centro - Av. Monteiro Lobato, 734 - Macedo, Guarulhos - SP
Sábado, dia 23 de novembro, das 10h às 12h 
•    Cortejo na feira e performances
•    Esquete Pisa Menos - Canela - Jennifer Martins & Gota de Liz - Laz Yarin 
Local: Feira livre do Cabuçu e EPG Faustino Ramalho - Recreio São Jorge
Domingo, dia 24 de novembro, às 17h30
•    Espetáculo Meu quintal é o maior que o Mundo - Teatro Widia 
Local: Sesc Guarulhos - Rua Guilherme Lino dos Santos, 1200 - Jardim Flor do Campo
Segunda-feira, dia 25 de novembro, às 10h
•    Espetáculo Diversifica - Cia Benedita na Estrada
Local: CEU Parque São Miguel - Rua Joaquim Moreira, S/N - Parque São Miguel, Guarulhos
Quinta-feira, dia 28 de novembro, das 10h às 12h
•    Espetáculo Baú de Histórias - Movimento Cabuçu
•    Performances e Esquetes Circenses
Local: CEU Bambi - R. Benedito Thieso, S/N - Parque Res. Bambi, Guarulhos
Sexta-feira, dia 29 de novembro, às 19h
•    Espetáculo Era Uma Vez um Rei - Grupo Pombas Urbanas
Local: Sesc Guarulhos - Rua Guilherme Lino dos Santos, 1200 - Jardim Flor do Campo
Sábado, dia 30 de novembro, às 15h e às 16h
•    Espetáculo O Incrível Número Final - Cia Goliardx 

•    Espetáculo A Farsa do Açúcar Queimado ou a Mulher que Virou Pudim - Núcleo Sem Drama e Na Cia da Cabra Orelana
Para mais informações, acesse: https://www.guarulhos.sp.gov.br/agendacultural
Por Carla Maio
Publicado em 20/11/2019, às 11:21
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Músicos interessados em compor o corpo artístico da Gru Sinfônica, nova orquestra da cidade de Guarulhos, tem até o dia 20 de novembro para realizar inscrições online. Conforme edital do processo seletivo divulgado no Diário Oficial nº 132/2019 desta terça-feira, 5, a Prefeitura de Guarulhos oferece bolsa auxílio que pode variar de R$2800,00 a R$3150,00, conforme função do músico na orquestra, um investimento total de R$ 1.756.080,00.
Para participar, os interessados devem acessar o link www.orquestrasdeguarulhos.com, ler atentamente o edital e preencher a ficha de inscrição. Durante a inscrição, os candidatos vão receber um número por e-mail, necessário para upload de um áudio em formato Mp3 ou Wave, contendo a peça de confronto destinada ao instrumento de sua escolha. Informações mais detalhadas sobre todo o procedimento encontram-se disponíveis no edital.
Ao todo, são 50 vagas distribuídas entre os seguintes instrumentos: flauta, oboé, clarinete, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, percussão, violino, viola, violoncelo, contrabaixo e harpa.
Seleção
Na primeira etapa, a pré-seleção é feita por meio da análise dos áudios pela Comissão Avaliadora. Durante a segunda etapa, que será realizada entre os dias 23 e 30 e novembro, o candidato faz prova presencial, na qual executa peça de livre escolha, e será avaliado conforme análise de suas habilidades técnicas e expressivas.
Finalmente, a terceira etapa, de avaliação pedagógica, envolve a análise do currículo do candidato, do ponto de vista de sua experiência musical e pedagógica, bem como análise do Plano de Curso entregue no momento da inscrição.
Atuação e requisitos
A Gru Sinfônica é parte do Projeto Música nas Escolas, que no próximo ano vai atuar nas unidades escolares da Rede Municipal para promover o ensino, a integração e o convívio dos alunos com o universo da música. Além da oferta de iniciação musical para crianças, o Projeto cria uma nova temporada de espetáculos sinfônicos gratuitos, para que a cidade de Guarulhos possa respirar música, cada vez mais.
Além dos ensaios e concertos mensais, os instrumentistas aprovados no processo seletivo da Gru Sinfônica vão atuar na elaboração de atividades pedagógicas nas escolas participantes do programa com uma frequência de 6 horas semanais, aos sábados. 
Durante a inscrição, os candidatos também deverão inserir através do site um Plano de Curso, detalhando o planejamento para o ensino de seu instrumento e considerando características e elementos como repertório, método, idade dos alunos. 
Música nas Escolas
O Programa Música nas Escolas amplia a atuação dos Ateliês de Música e do Conservatório Municipal. Os professores dos ateliês e do conservatório serão supervisores desta atividade pedagógica, que será desenvolvida pelos instrumentistas da Gru Sinfônica. Inicialmente serão oferecidas aulas coletivas de música para alunos em escolas-polo, localizadas em diferentes pontos da cidade, em curso de iniciação com duração de um ano, oferecido no contra turno do período escolar. Essa oportunidade de formação musical ainda em tenra idade abre novas possibilidades para que os alunos sigam a carreira artística no futuro.
A Gru Sinfônica é uma iniciativa das secretarias de Educação e Cultura que, aliada à atividade da Orquestra Jovem, faz de Guarulhos referência para a música de concerto no Brasil.
Para saber mais, acesse o edital clicando aqui: https://www.guarulhos.sp.gov.br/sites/default/files/2019-11/edital_gru_sinfonica.pdf
Por Carla Maio
Publicado em 06/11/2019, às 13:17
Editado em 07/11/2019, às 14:14

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Destacar a importância da mulher na sociedade mundial. Entre os dias 24 de novembro e 12 de janeiro de 2020, diariamente das 8h às 22h, o salão de exposições do Adamastor Centro recebe a Exposição 1MULHERporM2, uma celebração ao universo feminino por meio do trabalho de 35 artistas de diferentes gerações. A entrada da exposição é gratuita e tem classificação livre.
As obras, que medem 1 m² cada, são expressas em linguagens fotográficas, pintura, vídeo, colagem, projeções e criadas com diferentes materiais. Vão desde cacos de louça com fotografias de mulheres que fizeram algo pela humanidade, passando pela sensualidade da mulher da terceira idade, a beleza da mulher africana e sua relação cultural com os tecidos coloridos. 
A exposição aborda também a relação da mulher com as mães, com a família, momentos de descontração de artistas brasileiros sob o olhar de uma sensível fotógrafa, releituras de mulheres ícones da nossa cultura. Trata da experiência da jornalista que, com sua deficiência física, percorre os rincões do mundo com sua muleta e a transformação do papel da mulher na sociedade através dos tempos. Outras artistas se inspiraram nas próprias participantes da exposição para criar suas obras multimídia. 
A concepção e curadoria da exposição é de Lucrécia Couso, uma das artistas participantes e proprietária do Espaço OpHicina, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, onde a exposição foi inaugurada no mês de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. “A ideia é mostrar esse trabalho pelas cidades fora do eixo da cidade de São Paulo e atingir o máximo de pessoas, para que possamos refletir muito mais sobre a arte e o universo da mulher que trabalha, pensa, age, cria, cuida, vive seus sonhos e transforma o mundo, explica a curadora.“
Desde a sua inauguração, a exposição coletiva iniciou sua itinerância no Espaço Índigo ARTE, em Bragança Paulista; posteriormente, seguiu para a Pinacoteca de Sorocaba e, agora, inicia sua terceira etapa em Guarulhos.
Dentre as artistas e fotógrafas participantes estão Adriana Bertini, Adriana Cavallaro, Alessandra Bufe, Ana Roberta Lima, Andrea Natali, Bella Tozini, Bia Parreiras, Cami Onuki, Camila Dotta, Carla Venusa, Cristina Raposo, Débora Bruno, Fabiana Gabaskallás, Fernanda Klee, Fulvia Molina, entre outras. 
Serviço:
Exposição 1MULHERporM2
Data: de 24 de novembro e 12 de janeiro de 2020
Horário: diariamente das 9h às 22h, exceto feriados.
Vernissage: sábado, dia 23 de novembro, a partir das 15h 
Salão Expositivo do Adamastor Centro
Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo – Guarulhos/SP
Entrada gratuita
Classificação livre

Por Carla Maio
Publicado em 14/11/2019, às 08:42
Editado em 14/11/2019, às 10:23

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A Prefeitura de Guarulhos apresenta no próximo domingo, dia 24 de novembro, às 17h, espetáculo da Orquestra Jovem Municipal de Guarulhos (OJMG) e do Colégio Musicum na Catedral Nossa Senhora da Conceição, que fica na Praça Teresa Cristina, no centro. A apresentação é gratuita e tem classificação livre. 
Nesse espetáculo, os instrumentistas da OJMG, os cantores do coral e os solistas Thayana Roverso (soprano), Nathalia Serrano (contralto), Leonardo Geronazzo (tenor) e Marcelo Ferreira (barítono) se dedicam a um repertório com grande sensibilidade para coro e orquestra.
Composta em 1780, a obra Vesperae Solennes De Confessore, do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, é um coral sacro que abriga em seus seis movimentos a espetacular Laudate Dominum, peça amplamente executada pelas mais renomadas orquestras de todo o mundo.
Conhecida como Sinfonia Escocesa devido às melodias que derivam do folclore escocês, a Sinfonia n.º 3 em lá menor, opus 56, do compositor alemão Felix Mendelssohn Bartholdy foi composta entre 1829 e 1842 dedicada à rainha Vitória I do Reino Unido. 
Serviço: 
Orquestra Jovem Municipal de Guarulhos e Colégio Musicum de São Paulo
Data: domingo, dia 24 de novembro
Horário: 17h
Local: Catedral Nossa Senhora da Conceição
Praça Teresa Cristina, s/nº - Centro – Guarulhos/SP
Entrada gratuita
Classificação livre

Por Carla Maio
Publicado em 19/11/2019, às 10:43
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Era por volta das 8h da manhã, ao adentrar a sala de aula, do terceiro ano do ensino médio, como de costume, os adolescentes estavam com fones de ouvido, jogando cartas, mexendo nos seus celulares e alguns até dormindo, debruçados sob as carteiras escolares. Fiz a liturgia pedagógica de sempre e pautado no afeto, me dirigi a cada um deles para cumprimentá-los e pedir atenção para nosso encontro que já iria começar. A grande maioria, muito recíproca com o gesto de pessoalidade, acatou a orientação e já estava mais disposta a comungar daquele conhecimento que experimentaríamos juntos.
Mas sempre há os mais resistentes que demonstram aversão ao conhecimento. Existem inúmeras causas para isso acontecer... É triste, mas é fato, muitos jovens não dão valor para o bem mais precioso que podemos ter; o conhecimento.
O papel do educador se torna ainda mais árduo quando nitidamente se percebe a ausência das famílias no processo de ensino/aprendizagem, falta acompanhamento, falta presença!
É como se um médico tivesse que lhe convencer o tempo todo que é importante você fazer o tratamento ou que praticamente lhe implore por atenção em seu local de atendimento ou que ele precise insistir muito pra você entender que ele estudou bastante pra avaliar aquilo que está lhe recomendando, como se o médico ainda tivesse que provar pra você que o remédio fará efeito... Seria um absurdo pensar que esse seja o papel de um médico não é? Mas esse tem sido o papel de milhares de educadores Brasil afora e poucos se preocupam com isso. Tudo é culpa do professor!
Todo educador que se preze e zele pelo conhecimento germinado em sala de aula, sempre tenta enriquecer a pauta da aula com diferentes formatos e não só o “falar o tempo todo”. Pensando nisso, nos encontros anteriores já havia levado um panorama desenhado com aspectos do cinema, tinha sobre minha caixa de cacarecos um livro sobre a história da televisão brasileira (para consulta), um DVD do longa metragem “O garoto” de Charlie Chaplin (1921) que assistimos com análise histórica, bem como imagens do cinema novo e um questionário para eles preencherem com uma pesquisa de campo sobre a relação intimista e familiar com o cinema brasileiro. As aulas passavam e nas semanas seguintes, fomos ainda mais além; pesquisamos e debatemos outros aspectos do cinema brasileiro, suas variáveis de fomentos, formatos, gêneros, investimentos públicos, privados e processos de produção em economia criativa. Discutimos inclusive o papel da Agência Nacional de Cinema - ANCINE na democratização do cinema no Brasil.
Diante desse ciclo de experiências que tivemos e outras que ainda estavam por vir (que já haviam sido expostas no planejamento do bimestre aos estudantes) existia uma parte da turma que se interessava bastante pelo assunto, outra parte, apenas executava o que fora pedido, cumprindo tabela, mas havia um pequeno grupo que não se manifestava, não se conectava em absolutamente nada, mesmo com aulas teóricas, práticas, demonstrativas, consultivas, internas ou externas, nada os chamava atenção, apenas o trivial, seus celulares e sono, muito sono... Uma das estudantes gritava em sala de aula, durante minha explicação, de forma acintosa para prejudicar o entendimento dos demais; mesmo eu tendo pedido diversas vezes sua atenção, ela ignorava com seu olhar de deboche; foi aí que lhe propus: “Se você não está interessada no tema, por favor, vá até a sala da direção e lá conversamos” Ela saiu e teve a solidariedade de sua amiga que lhe acompanhou com grunhidos demonstrando que estava de saco cheio daquele assunto, pra ela, muito chato.
Naquela oportunidade, a estudante aproveitou a sua passagem pela direção para fazer uma denúncia contra esse professor “o conteúdo que o professor Ortaet está passando é de sexto ano e eu não tenho nenhum interesse"
Fiquei bastante surpreso pela atitude da aluna, que em nenhum momento preferiu dialogar comigo; mas ainda assim expliquei à ela a importância daquela temática e que poderia, um dia, vir a ser pauta do ENEM, dada sua grande relevância. Poucos dias depois, ME DEPARO COM A NOTÍCIA DE QUE A REDAÇÃO DO ENEM FOI SOBRE A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO CINEMA NO BRASIL.
O que fica de lição? Aprender sempre será um gesto de confiança, diálogo e respeito. Arrogância é um mal que nos impede de enxergar a diante.
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Mais um lindo grupo teatral de jovens que estréia seu primeiro espetáculo, uma adaptação de Dom Casmurro, de Machado de Assis; clássico da literatura brasileira. Sempre terão meu apoio, incentivo, colaboração de toda forma que puder, para que VOEM cada vez mais alto. Só teremos um país mais justo, humano e democrático com novas gerações de brasileiros cultos, inteligentes e críticos. A arte é um impulso para uma sociedade desenvolvida.
É lindo ver a transformação desses jovens.
Na pessoa da diretora Edna parabenizo toda gestão escolar que apoia iniciativas culturais no ambiente escolar. E principalmente parabéns ao meu querido amigo e diretor do espetáculo; Prof. Luiz Pereira de Souza que carrega consigo valores tão nobres como a empatia, pluralidade, entusiasmo e a crença absoluta que comungamos por um mundo melhor através da educação e arte. Estamos JUNTOS nessa jornada. #TeatroEducação #JuventudeAtiva #DomCasmurro #EETomieOhtake #LiteraturaBrasileira #ArteTransforma #Teatro #Guarulhos #EscolaPública #MaisEducação #MaisCultura #MaisLivros #MenosArmas #MachadoDeAssis #ProfessorLuizPereira #TiagoOrtaet #OsCaramujos





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Tiago Ortaet

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Menino da periferia; arte/educador da escola pública, militante da cultura, ativista social, criador de projetos educativos e em direitos humanos, ator, poeta, fundador da Trupe Ortaética, escrior de livros infantis, professor universitário, gestor público, palestrante em conferências nacionais e internacionais.

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